Conforme informa Joao Eustaquio de Almeida Junior, a aquisição de grandes áreas no agronegócio é um movimento estratégico que pode gerar retornos significativos, mas que exige disciplina, planejamento e uma análise minuciosa dos riscos envolvidos. Expandir com segurança depende de informação de qualidade e execução rigorosa em todas as etapas, desde a análise fundiária até a modelagem financeira. Quando a expansão é feita com base em due diligence completa, o investimento ganha previsibilidade.
Assim, a compra de terras deixa de ser apenas uma aposta de alto custo e se transforma em um projeto sólido, escalável e capaz de sustentar novas fases de crescimento. Descubra tudo sobre esse tópico abaixo:
Aquisição de grandes áreas: due diligence fundiária, ambiental e geoestratégica
O primeiro fator decisivo para aquisição de grandes áreas é a regularidade fundiária e ambiental. A validação de registros como CAR, CCIR e cadeia dominial deve ser rigorosa, além do georreferenciamento certificado, que garante ausência de sobreposições de matrícula e disputas judiciais. Questões ambientais, como áreas de preservação permanente e reservas legais, também impactam diretamente o valor do imóvel e a viabilidade do uso produtivo.
Segundo Joao Eustaquio de Almeida Junior, a experiência prática ajuda a identificar oportunidades e a evitar armadilhas em negociações complexas. Sua trajetória começou na agropecuária em Goiás, ainda aos 17 anos, e evoluiu para investimentos imobiliários de médio e alto padrão, consolidando-se em estados como Distrito Federal, Santa Catarina e São Paulo. Essa vivência diversificada oferece uma visão estratégica sobre como o valor de uma área vai além do preço da terra.
Viabilidade econômica, financiamento e governança
A análise de viabilidade econômica deve ser realista e projetada para ciclos de 10 a 15 anos, contemplando desde o custo inicial de aquisição até despesas de regularização, infraestrutura e manutenção. Modelos financeiros bem elaborados devem prever cenários de oscilação de preços de commodities, câmbio e produtividade, garantindo que o fluxo de caixa suporte pressões externas. O financiamento, quando necessário, precisa ser estruturado com prazos longos e garantias que não comprometam toda a operação.

De acordo com Joao Eustaquio de Almeida Junior, a governança é o que assegura que projeções financeiras saiam do papel e se transformem em resultados concretos. Sinergias operacionais entre áreas vizinhas, contratos de arrendamento e uso de tecnologias como a Integração Lavoura-Pecuária-Floresta ajudam a diluir custos e estabilizar margens. Ao mesmo tempo, a definição de indicadores claros, como custo por hectare e retorno sobre o capital investido, permite monitorar a performance do ativo.
Gestão de riscos operacionais, ESG e licenciamento
A expansão territorial também exige uma gestão eficiente dos riscos operacionais. Variações climáticas, pragas, gargalos logísticos e escassez de mão de obra podem comprometer o resultado de um ciclo inteiro. Por isso, seguros multirrisco, planos de contingência para irrigação e energia e contratos de fornecimento com cláusulas de segurança são fundamentais para proteger o negócio. Além disso, adotar práticas de ESG bem estruturadas garante acesso a mercados mais exigentes.
Nesse sentido, como alude o empresário Joao Eustaquio de Almeida Junior, antecipar as demandas regulatórias é uma das formas mais eficazes de evitar prejuízos. Estudos ambientais detalhados, agendas prévias com órgãos licenciadores e auditorias periódicas nos fornecedores reduzem riscos e fortalecem a imagem institucional. O uso de tecnologia, como telemetria de máquinas e monitoramento via satélite, transforma riscos difusos em indicadores concretos, que podem ser acompanhados e corrigidos em tempo real.
Expandir com firmeza e visão de longo prazo
Conclui-se assim que, como indica Joao Eustaquio de Almeida Junior, adquirir grandes áreas não pode ser uma decisão impulsiva, mas sim uma estratégia de longo prazo sustentada por análises técnicas e financeiras. Quem realiza due diligence completa, planeja a viabilidade com cautela e adota governança rigorosa constrói bases sólidas para crescer em todos os aspectos. A expansão responsável não apenas aumenta o patrimônio, mas fortalece a reputação e abre portas para novos mercados e financiamentos.
Autor: Valentin Zvonarev