Segundo Frederico Gayer Machado de Araujo, grande entusiasta da literatura, são muitos os aspectos que devem ser considerados antes de intitular um livro com ‘clássico’. Afinal, por mais que saibamos identificá-los, ainda é uma tarefa complicada defini-lo.
Frederico Gayer Machado de Araujo para elucidar, comenta sobre o caso de “Anne de Green Gables” e “Frankenstein”. Tratam-se de duas histórias opostas que, entretanto, são consideradas clássicas, marcos para a literatura.
Isso, principalmente, se deve por conta da originalidade presente em cada história, que além de ter o poder de fazer com que o leitor mergulhe em suas palavras, é capaz de trazer questionamentos por meio de seus valores e perspectivas.
Ambos os exemplos citados, de acordo com Frederico Gayer Machado de Araujo, conquistaram seu espaço por se tratarem de obras que, mesmo retratando uma época, quando lidas nos dias atuais, se apresenta completamente atemporal, conquistando diversas gerações e idades.
Aclamados pela crítica e recomendados durante toda nossa vida, a leitura dessas obras tem o poder de enriquecer nossos conhecimentos, abordando assuntos importantes, seja de forma séria ou descontraída.
Para exemplificar, Frederico Gayer Machado de Araujo baseia-se ainda mais em seus dois exemplos anteriores:
Em “Anne de Green Gables”, a autora apresenta a Anne, uma garotinha órfã que é adotada por dois irmãos de idade avançada, moradores de uma fazenda. Anne é diferente, espevitada e está constantemente questionando o mundo e a vida, vendo beleza em coisas simples com sua visão emocionada, trazendo um alento à vida dos irmãos, assim como também causa problemas por possuir uma visão ‘além de seu tempo’, sendo assim, temos críticas extremamente atual sobre assuntos de extrema importância, como política, feminismo, amor e por aí vai.
Viu? Frederico Gayer Machado de Araujo elucida que por mais que a obra seja datada do ano de 1908, podemos ver que sua temática trata de assuntos atemporais, e por isso conquista leitores até os dias atuais.
O mesmo, conta Frederico Gayer Machado de Araujo, se deve ao “Frankenstein”. A obra é, além de ser completamente original, inovou na literatura, sendo um marco do romance gótico. Mary Shelley, a autora da obra, ao apresentar algo sentimental foi capaz de não apenas fazer de sua obra um clássico, como também criou o primeiro mito dos tempos modernos, sendo pioneira da ficção científica.