Segundo o especialista em tokenização, Milton de Oliveira Lyra Filho, com o aumento das transações digitais e do compartilhamento de dados online, o roubo de identidade se tornou um dos maiores desafios para a segurança digital. Cada vez mais, usuários estão expostos a golpes e fraudes que buscam roubar informações pessoais para cometer crimes financeiros. Nesse contexto, a tokenização surge como uma solução eficaz para proteger dados sensíveis. Neste artigo, vamos explorar como a tokenização ajuda a prevenir o roubo de identidade, seus benefícios em ambientes digitais e quais são os limites dessa tecnologia.
Como a tokenização funciona para proteger dados pessoais?
A tokenização substitui informações sensíveis, como números de cartão de crédito e dados pessoais, por tokens, que são códigos temporários e aleatórios que não possuem valor fora do contexto da transação. Quando alguém realiza uma compra ou compartilha seus dados online, o sistema converte essas informações em um token, garantindo que os dados reais nunca sejam transmitidos ou armazenados de forma direta.
Isso significa que, mesmo que hackers consigam interceptar a transação, o que eles obtêm é um código inútil, sem nenhuma relação com as informações reais do usuário. Dessa forma, a tokenização cria uma barreira adicional entre o usuário e possíveis tentativas de roubo de identidade, tornando muito mais difícil o acesso a dados valiosos, como pontua Milton de Oliveira Lyra Filho, conhecedor do assunto.
Quais são os benefícios da tokenização no combate ao roubo de identidade?
Um dos maiores benefícios da tokenização é a segurança aprimorada nas transações digitais. Como os tokens não podem ser usados fora do ambiente específico para o qual foram gerados, o risco de fraudes e roubos de identidade é reduzido. Isso dá aos usuários mais confiança ao fazer compras online ou compartilhar informações sensíveis, sabendo que seus dados reais estão protegidos.
Além disso, como explica o empresário Milton de Oliveira Lyra Filho, a tokenização também ajuda as empresas a cumprir com regulações de segurança de dados, como o GDPR na Europa ou a LGPD no Brasil. Com a proteção adicional que a tokenização oferece, os negócios podem proteger melhor seus clientes e reduzir o impacto de violações de dados, evitando multas e prejuízos.
Quais são os limites da tokenização no combate ao roubo de identidade?
Embora a tokenização seja uma ferramenta poderosa no combate ao roubo de identidade, ela não é uma solução completa. A tecnologia protege os dados durante transações e em sistemas específicos, mas não pode evitar o roubo de informações pessoais de outras maneiras, como golpes diretos em redes sociais. Como informa o fundador da ML Group, Milton de Oliveira Lyra Filho, é essencial que os usuários mantenham boas práticas de segurança digital para evitar esses tipos de ameaças.
Outro limite da tokenização é que ela ainda depende de intermediários, como empresas de pagamento ou instituições financeiras. Esses intermediários têm acesso às informações do usuário e, embora usem tokens para proteger as transações, ainda podem ser alvos de ataques cibernéticos. Desse modo, a tokenização deve ser vista como parte de uma estratégia maior de segurança, e não como a única solução para o problema.
A solução completa para uma segurança digital
Por fim, conforme frisa Milton de Oliveira Lyra Filho, a tokenização é uma solução eficaz para reduzir o risco de roubo de identidade, protegendo dados sensíveis durante transações digitais. Ao substituir informações pessoais por tokens, a tecnologia dificulta o acesso de criminosos a dados valiosos, proporcionando mais segurança para usuários e empresas. No entanto, para garantir proteção completa, é importante combinar a tokenização com outras boas práticas de segurança digital, criando uma barreira ainda mais forte contra possíveis ameaças.